domingo, 6 de abril de 2014

Tutores devem dar atenção aos problemas de pele dos animais

Sobre a pele dos seres vivos existe uma população de bactérias. A presença equilibrada entre a população bacteriana benéfica e a patogênica não faz com que o tecido, o maior do corpo, perca suas funções de barreira natural. Arranhões, irritações e outras lesões de pele, no entanto, podem torná-la mais suscetível a infecções.

Nos animais, como em cães e gatos, a coceira se torna um grande sofrimento e também aflige o tutor do animal. Nessas espécies, os problemas de pele devem-se, entre outros fatores, a alergias variadas, piodermites e micoses. Os sinais clínicos mais comuns destes problemas dermatológicos são coceira, perda de pêlos e mal odor. Em alguns casos, o tutor nem percebe que o animal tem algum sinal clínico. Nos casos mais severos, no entanto, chega a ser uma aflição ver o animal se coçando, mordendo a região afetada e se lambendo sem parar.

As causas das alergias e dos problemas de pele muitas vezes têm origem genética, dificultando a prevenção. É aconselhável, aos primeiros sintomas, procurar um médico veterinário para diagnosticar a causa do problema, para que a coceira não se agrave e o animal não chegue a machucar-se, ferindo a pele e, assim, permitindo a contaminação e a infecção do tecido.

Ainda que existam algumas raças mais predispostas, qualquer animal pode manifestar os sintomas e desenvolver problemas de pele. Hoje em dia, já existem exames eficazes, como raspados de pele, citologia e exames de sangue, que auxiliam o médico veterinário a um diagnóstico mais preciso para determinar as causas dos problemas dermatológicos. Além do tratamento, que pode envolver vacinas manipuladas e medicamentos para diminuir a inflamação e a coceira, é de extrema importância realizar a assepsia do ferimento ou lesão.

Apesar da dificuldade de evitar as causas do aparecimento dos problemas de pele, principalmente nos animais com predisposição, é importante tomar alguns cuidados, entre os quais limpar frequentemente o local onde o animal costuma dormir, escovar diariamente a pelagem do animal e evitar que o animal ande ou permaneça sobre superfícies molhadas. Vale lembrar também que em condições normais, os tutores não precisam evitar o contato com o animal, pois, na maioria das vezes, não estarão sob o risco de contágio.

Paciência é essencial para ensinar os pets o lugar de fazer suas necessidades

Abaixo, a médica veterinária Vanessa Lopes dá mais detalhes do processo de condicionamento.

Uma das dúvidas mais comuns para o dono que acaba de adquirir um novo bichinho é quanto ao local onde ele fará suas necessidades. Principalmente em apartamentos, condicionar o pet a usar o sanitário para cães ou a caixa de areia nem sempre é uma tarefa fácil, mas com um pouco de paciência e comprometimento é possível ensiná-lo, como explica a veterinária Vanessa Lopes, responsável técnica do laboratório veterinário Mundo Animal. “Entre os felinos, a própria espécie por si só procura as caixas de areia, o que torna mais fácil a manutenção da limpeza e a higiene. O mesmo não acontece com os cães, que exigem o condicionamento”, revela.

A médica veterinária destaca que quanto mais cedo o animal for condicionado mais fácil se torna a tarefa. “Não existe uma idade certa, entretanto, a partir de um mês de vida já é possível iniciar o processo de condicionamento do cão ou gato”. Ela orienta que a prática é natural na espécie felina, já que por instinto eles buscam a caixa de areia, mas os cães precisam ser ensinados. “Os gatos se incomodam de ficarem próximos a qualquer tipo de sujeira”, explica.

Quanto aos cães, a veterinária afirma que o dono deve primeiro mostrar ao animal que ele fez xixi no lugar errado. “É preciso chamar a atenção dele, mudar o tom de voz, mas sem humilhações”, diz. Logo em seguida, o pet deve ser levado ao local correto e deixado lá por algum tempo. No começo o animalzinho pode se sentir intimidado, mas ele entenderá com o tempo.

A Dra. Vanessa ressalta também que é importante que o proprietário observe com mais atenção o bichinho no começo do condicionamento, para impedir o animal de fazer as necessidades no local errado. Geralmente, o mascote faz suas necessidades após comer, beber ou brincar durante algum tempo. Por isso, esses períodos são particularmente importantes para que o dono possa interferir e ensiná-lo.

Repelentes e atrativos


Para reforçar o aprendizado dos animais já existem no mercado produtos repelentes e atrativos que auxiliam os donos a determinarem o local adequado para o animal fazer suas necessidades. Os produtos ajudam a evitar também que o ambiente fique com odores desagradáveis e com manchas. A Dra. Vanessa orienta que no caso dos repelentes, deve-se promover primeiro a limpeza do local que o animal defecou ou urinou para tirar todos os vestígios. Isso porque o pet tende a repetir o mesmo local que usou anteriormente, seguindo o odor.

“Também é importante condicionar o animal que toda vez que o dono pega o frasco de repelente ele entenda como um ‘momento indesejado’ visto que o odor do produto o incomoda”. A médica veterinária explica que o ideal é que a aplicação seja feita, pelo menos, duas vezes ao dia.

No caso dos atrativos, eles devem ser aplicados sobre o local onde o dono quer que o filhote ou adulto faça as necessidades, como por exemplo, o sanitário para cães ou a areia. “O processo também deve ser repetido duas vezes por dia, pelo menos”. Quanto ao tempo de aprendizado do animal, a veterinária explica que varia muito devido a alguns fatores. “Não tem como estimar o tempo do processo, pois há interferências da espécie, comprometimento do dono, limpeza ambiental, etc.”.

Para finalizar a veterinária ressalta a importância da castração nos machos no processo de aprendizagem, para evitar o costume de marcarem território. “Quando você faz a castração, você está retirando os testículos do animal, que é um órgão produtor de testosterona. Desta maneira não há mais produção deste hormônio, que é um dos causadores da demarcação de território em machos”.
Problemas relacionados ao comportamento de eliminação em cães são muito comuns, talvez os mais comuns na prática. A grande questão é como ensinar da maneira correta e, principalmente, ter tempo, paciência e dedicação para conseguir ensinar o lugar do banheiro do seu cão.

Ensine seu cão a fazer xixi e coco no lugar certo

Se o seu cão faz as necessidades fora do lugar, você deve prestar atenção e tentar diferenciar se ele está marcando território com urina ou se ele simplesmente não aprendeu onde deve fazer xixi e coco. A marcação ocorre mais freqüentemente em machos não castrados e se caracteriza pela micção em diferentes pontos da casa, com pequenas quantidades por vez. Além disso, o cão geralmente apresenta outros comportamentos territoriais e/ou dominantes, como agressividade, monta nas pessoas da casa, controle de recursos da casa, etc. A correção, nesses casos, envolve toda a questão de dominância e territorialidade do cão, incluindo a sua castração.

No entanto, se o cão escolhe dois ou três lugares específicos para urinar e defecar ou se faz onde estiver, quando tiver vontade, provavelmente não houve uma educação sanitária correta. Vamos ver o que fazer?

Escolha do local
Nenhum cão gosta de urinar ou defecar próximo ao local onde come, bebe água ou dorme. Portanto, colocar tudo junto na área de serviço não é uma boa idéia. O ideal é que o local de fazer xixi e coco esteja bem afastado desses recursos, de preferência em cômodos diferentes. Deve ser em local de fácil acesso para o cão e que fique em área coberta, para não inibir seu uso em dias de chuva, por exemplo.
Escolhido o local, partimos para as opções de material absorvente, que pode ser tapete higiênico, jornal ou estrado de plástico com material absorvente por baixo. Se você comprar um filhote, pergunte onde ele está fazendo suas necessidades e tente manter a mesma superfície na sua casa. Alguns cães tem preferência de material, tente sempre respeitar isso.

Como ensinar: filhotes
Depois de escolher o local onde quer que seu filhote faça as necessidades, fique atento a ele, principalmente após as refeições, brincadeiras e sonecas, que são horários em que eles geralmente urinam e defecam. Nesses horário, leve o filhote ao local escolhido e fique com ele lá até que ele faça xixi ou coco. Assim que fizer, elogie bastante.

Caso ele insista em fazer em outro local, coloque o material absorvente de sua escolha lá e, centímetro por centímetro, leve-o até o local que você escolheu.

Não adianta xingar o filhote depois que ele fez o xixi ou coco no lugar errado, pois ele não consegue associar os dois eventos. A memória de um cão é muito curta e a punição só funciona se for imediata. Jamais use rolinho de jornal para bater nele ou esfregue seu focinho nas necessidades, pois isso, além de ineficaz na educação sanitária, pode trazer outros problemas ao seu cão, como medo extremo, coprofagia, etc.

Se você perceber que seu filhote vai fazer xixi fora do lugar, bata palma ou faça algum barulho assim que ele se abaixar, não espere ele começar a urinar ou defecar. Imediatamente, pegue ele e o leve para o local certo, permanecendo ali com ele até fazer xixi ou coco. Assim que fizer, elogie bastante.

Quando o filhote precisar ficar sozinho, deve permanecer em um local onde possa fazer xixi e coco à vontade, pois não há como controlá-lo enquanto estiver fora de casa.

O treino em filhotes leva de alguns dias a algumas semanas e se for bem feito pode garantir um cão bem comportado para o resto de sua vida.

Quero que ele faça na rua
Algumas pessoas preferem que seu cão faça xixi e coco somente na rua. Nesses casos, é importante estar consciente que esse cão deve sair de três a quatro vezes ao dia (pela manhã, meio-dia, fim da tarde e antes de dormir), faça chuva ou faça sol, para se aliviar.

Nos horários em que o cão normalmente faz xixi e coco ele deve ser levado para a rua, portanto, nos filhotes, após acordar, brincar e comer. Aos poucos, vá diminuindo as saídas para os horários que serão da rotina. Os cães naturalmente preferem fazer xixi e coco na rua, por isso seguram urina e fezes para os horários em que são levados à rua.

Meu cão é adulto, o que fazer?
Nos cães adultos, o treino é quase o mesmo de filhote, mas exige mais paciência, comprometimento e atenção do dono. De preferência, o cão deve ser mantido com guia e coleira durante todo o tempo que o dono estiver em casa, sob seu comando. Sempre que o cão levantar, o dono deve ir atrás. Assim que ele ameaçar levantar a pata ou se abaixar, o dono deve corrigir com um tranco na guia e deve levá-lo imediatamente ao banheiro, ficando ali até ele fazer xixi ou coco. Assim que fizer, ele deve ser muito elogiado. Caso prefira não usar a guia, o dono deve estar sempre atento ao cão, indo sempre atrás dele.

Quando estiver sozinho, o cão deve ficar em um local onde possa fazer xixi e coco à vontade.

Esse treino funciona muito bem porque é um treino diferencial, ou seja, o cão entende que a punição não foi pelo simples fato de fazer xixi ou coco, mas sim foi associado ao local onde esse xixi ou coco foi feito.

Da mesma forma que nos filhotes, não adianta xingá-lo depois que tiver feito o xixi fora do lugar. O treino em adultos leva algumas semanas, mas há casos em que um dia intensivo é suficiente para o cão aprender, vai depender do cão, da sua idade e, principalmente, do empenho do dono, que é crucial para o sucesso do treinamento.

É hora do banho! Preparando o filhote para o primeiro banho

Foto: Site o Melhor Amigo do Homem

Banho no pet shop

Se a sua intenção é dar o banho em pet shops, os filhotes deveram tomar o primeiro banho em um horário mais tranquilo. Procure marcar em dia que não tenha um excesso de animais, que tenha pouca circulação de pessoas e que o secador e o soprador estejam desligados, realizando somente uma escovação, por ser um filhote a melhor escova, é aquelas com cerdas macias. Ela não vai machucar e automaticamente ele vai associar com algo gostoso.

Para que ele seja manipulado em cima da mesa, neste caso o secador pode e deve ser apresentado ao filhote, de forma gradual. Não se esqueça de recompensar sempre o bom comportamento com petiscos e carinho. Só quando ele estiver bastante tranquilo com o barulho do secador, você pode marcar o primeiro banho na banheira. Limpeza de orelha, corte de unha escovar os dentes, são outras etapas que deveram ser realizada de forma gradual, com muitas recompensas. 

Banho em casa 

Já se a sua preferência é dar o banho em casa, comece o treino com uma escovação e um secador. Ligue e desligue o aparelho enquanto brinca com o animal. Ofereça petiscos, somente quando o animal estiver bem tranquilo e relaxado com secador. Só depois dê o banho com água e xampu. A temperatura deve ser morna, use xampu neutro especial para cães, facilmente encontrado no mercado pet. Peça uma indicação ao seu veterinário de confiança e evite o uso xampu de humanos nos animais. 

Comece massageando o corpo e termine na cabeça. Não se esqueça das patas, entre os dedos e do bumbum. Antes de colocar o animal na banheira, Certifique-se que tudo o que você precisa para o banho esteja próximo de você. Não deixe o animal sozinho na banheira nem por 1 minuto. 

Outro detalhe muito importante é fazer “bolinhas” de algodão e colocar no interior da orelhas do filhote. Para prevenir entrada de água. E não se esqueça de tirar após o banho. Seque-o bem com uma toalha macia. Não lave seu animal se o tempo estiver muito frio, lembrando que nosso equipamento para secar não é tão potente quanto do pet shop. Outra dica é colocar um tapete antiderrapante na banheira, para que ele não escorregue e não fique assustado. Desta forma seu amigo poderá desfrutar de um banho muito gostoso e com segurança que precisa.


Chow Chow o cão de andar estiloso

Próximo a minha casa há 2 Chow Chow (a mãe e o filhotinho) e, para falar a verdade, esse cachorro é muito lindo. Por apresentar uma aparência bastante peculiar, o famoso cachorro de "língua azul" encanta muitas pessoas com seu comportamento calmo e educado. Assim resolvi falar mais sobre essa bela raça. Leia mais sobre eles:
Chow Chow o cão de andar estiloso

O Chow Chow é um cão exótico e tem duas características anatômicas únicas: A boca e língua na cor violeta escura e um andar estiloso, devido a ausência de angulação dos membros posteriores.

Apesar de ser muito usado como cão de companhia, ele também é um ótimo cão de guarda que late pouco. É bem tranquilo e reservado (não é do tipo que faz festa), é independente e chega até ser teimoso e um pouco difícil de se treinar.

É um cão de temperamento calmo, independente e corajoso. É fiel e apegado ao seu dono, mas não é do tipo que costuma demonstrar muito. Muito desconfiado com estranhos.

 História da raça

O Chow Chow provavelmente se originou na Mongólia, onde foi considerado nos primórdios da história o guardião dos templos contra as influências dos espíritos malignos.

As origens do Chow Chow são muito antigas e ele já era representado em pinturas e vasos na China  desde a dinastia Han ( de 206 AC a 22 DC ). Embora não exista consenso sobre as origens dos chow chows, é provável que eles sejam resultantes do acasalamento entre cães tipo spitz e cães molossos, provavelmente do dogue do tibete, o que explicaria muitas de suas características físicas. 
Chow Chow / Foto: Google Imagens

Os chineses possuem uma lenda sobre a tal "língua azul" do cão a qual diz que durante a criação do universo, quando Deus resolveu pintar o céu de azul, teria deixado cair algumas gotas de tinta no chão, então, um Chow Chow, que observava o trabalho, lambeu as gotas ficando com a boca azulada.

Como ajudar seu filho a lidar com a morte de um pet

Crianças necessitam de mais tempo para superar a perda (Crédito: PetMag / Flickr)

Perder um bichinho de estimação é uma experiência muito dolorosa mesmo para adultos, muitas vezes, já calejados pelo sofrimento. Quem sempre conviveu com cães e gatos sabe que, infelizmente, eles passam pela vida de uma família e um dia vão embora. Mas uma criança não compreende o caráter relativamente efêmero dessa relação; muitas nem sequer se lembram de suas vidas sem o animal. Portanto, lidar com a morte de algo tão querido costuma ser uma experiência mais traumática para os pequenos, talvez a primeira que têm de enfrentar.

Diga a verdade
Alguns pais tentam preservar seus filhos da dor da perda e não falam da morte do animal ou não são honestos sobre o que realmente aconteceu. É comum o uso de eufemismos como “ele foi embora” ou “foi dormir”, por exemplo. Isso pode deixar a criança ainda mais confusa, com medo e traída quando ela finalmente descobre a verdade. É melhor ser franco com seu filho e permitir que ele tenha a oportunidade de sofrer do seu jeito. Portanto, diga-lhe, com uma voz suave e sem a presença de outras pessoas, que o bichinho morreu.

Escolha um lugar familiar à criança, como seu quarto e explique que ele não voltará mais, e que isso não é culpa dela.

Conte como ele morreu; de doença ou velhice, e responda a todas as perguntas que a criança fizer aberta e honestamente. Fale que é natural sentir-se triste e com raiva, e que perder um animal é uma experiência difícil. Dê a ela a oportunidade de conversar com você a respeito do que está sentindo.

Compartilhe seu sofrimento
Seja sincero também sobre sua própria dor, não tente escondê-la. Se você passou por uma experiência semelhante na sua infância, conte ao seu filho, diga como se sentiu na época e mostre uma foto sua com seu pet, se tiver. Ao compartilhar sua história e mostrar seu sofrimento atual, o pequeno vai sentir-se menos sozinho.

Respeite o tempo da criança


Luto é um processo, não um evento. Por isso, dê a seu filho o tempo necessário para que possa superar a dor. Deixe que ele chore não o force a sentir-se melhor. Também não lhe diga que já está crescido o bastante para se deixar abater. Crianças precisam de mais tempo para digerir a morte.

Dê ao pequeno a chance de dizer adeus a seu pet
Se a criança desejar, realize uma cerimônia de despedida do animal; um ritual pode ajudá-la a aceitar a morte como um fato consumado. Você pode sugerir-lhe que escreva uma carta de despedida ou, se for muito pequena, que faça um desenho.

Não se apresse em dar outro animal
Espere até acolher um novo pet; você poderá causar mais danos do que benefícios, e é bem provável que a criança se sinta ressentida ou culpada. Lembre-se de que, mesmo depois de anos, a criança ainda vai precisar conversar e recordar velhas histórias do animal que perdeu.
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa, mas não contagiosa, transmitida pelo protozoário Leishmania, por meio da picada do flebótomo Lutzomyia longipalpis. O flebótomo, que é parecido com um inseto e é popularmente chamado de “mosquito palha”, quando está contaminado com o parasita em questão, transmite a doença entre diversos animais silvestres e também em cães e gatos.
Sempre vacine seu animal contra a Leishmaniose (Crédito: Google Imagens/ PetMag)

Durante o ciclo de desenvolvimento da doença, a fêmea do inseto ingere macrófagos parasitados que se hospedam em seu intestino e, posteriormente, ocorre a transmissão. Assim que o animal possui a LVC em seu sangue ou na pele, passa a ser um reservatório de contaminação para os outros insetos, que podem infectar outros animais e os seres humanos.

Os cães domésticos são considerados os principais hospedeiros desse protozoário. Por isso, é importante frisar que a LVC não é retransmitida pelo contato de mordidas ou lambidas do nosso amigão. E sim, somente com a picada do inseto infectado. Por ser transmitida também ao homem, a doença é considerada uma zoonose que vem crescendo em números alarmantes pelo mundo e também no Brasil.

Segundo especialistas, na maioria dos casos a doença é assintomática e pode passar despercebida até que se agrave. Mas, em alguns casos, podem ser observados sintomas clínicos, como:

  • Emagrecimento repentino;
  • Perda de pelos;
  • Lesões na pele (especialmente nas pontas das orelhas e no focinho);
  • Inflamações nos olhos;
  • Crescimento exagerado das unhas;
  • Artrites;
  • Comprometimento de rins, baço e fígado.

Caso ocorra a desconfiança que o animal está infectado, é necessária uma consulta ao seu médico veterinário de confiança, para que o diagnóstico seja feito através de exames laboratoriais especializados, como uma pesquisa das leishmanias na medula óssea do animal.