domingo, 6 de abril de 2014

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa, mas não contagiosa, transmitida pelo protozoário Leishmania, por meio da picada do flebótomo Lutzomyia longipalpis. O flebótomo, que é parecido com um inseto e é popularmente chamado de “mosquito palha”, quando está contaminado com o parasita em questão, transmite a doença entre diversos animais silvestres e também em cães e gatos.
Sempre vacine seu animal contra a Leishmaniose (Crédito: Google Imagens/ PetMag)

Durante o ciclo de desenvolvimento da doença, a fêmea do inseto ingere macrófagos parasitados que se hospedam em seu intestino e, posteriormente, ocorre a transmissão. Assim que o animal possui a LVC em seu sangue ou na pele, passa a ser um reservatório de contaminação para os outros insetos, que podem infectar outros animais e os seres humanos.

Os cães domésticos são considerados os principais hospedeiros desse protozoário. Por isso, é importante frisar que a LVC não é retransmitida pelo contato de mordidas ou lambidas do nosso amigão. E sim, somente com a picada do inseto infectado. Por ser transmitida também ao homem, a doença é considerada uma zoonose que vem crescendo em números alarmantes pelo mundo e também no Brasil.

Segundo especialistas, na maioria dos casos a doença é assintomática e pode passar despercebida até que se agrave. Mas, em alguns casos, podem ser observados sintomas clínicos, como:

  • Emagrecimento repentino;
  • Perda de pelos;
  • Lesões na pele (especialmente nas pontas das orelhas e no focinho);
  • Inflamações nos olhos;
  • Crescimento exagerado das unhas;
  • Artrites;
  • Comprometimento de rins, baço e fígado.

Caso ocorra a desconfiança que o animal está infectado, é necessária uma consulta ao seu médico veterinário de confiança, para que o diagnóstico seja feito através de exames laboratoriais especializados, como uma pesquisa das leishmanias na medula óssea do animal.

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